Gal completava dois anos de casamento com o músico Marco Pereira e falou sobre o novo cd Gal, onde gravou canções do show PLURAL, apresentado em 1990 e 1991.
Fonte: Revista da Folha, Setembro de 1992
Cinco discos que levaria para uma ilha deserta: “Amoroso” e “Chega de saudade” de João Gilberto, “Coisa de acender” de Djavan, “Parabolicamará” de Gil e “Estrangeiro” de Caetano.
Discos que fizeram sua cabeça: “Chega de saudade” de João e “Cheap Trills” de Janis Joplin foram duas pauladas na minha moleira.
Qual é seu disco que você menos gosta?: tem dois que acho tristes, caras e bocas e lua de mel. Não sei porquê.
Sonho não realizado: ter uma casa na beira da praia com piscina e um estúdio. Aí eu me programaria para trabalhar seis meses por ano e passar o resto descansando.
O que dá medo no palco: de esquecer a música, as vezes, dá um branco, mas na hora vem. Se isso acontecer, eu me viro, invento uma letra.
Se você não fosse cantora, que profissão escolheria?: não tenho idéia. Você me deixou de saia justa. A única certeza é que voltaria para a Bahia e ia me virar fazendo alguma coisa. Talvez vender abafa banca (sorvete)
Uma música que não gravaria: não gosto de falar mal das pessoas, mas não gravaria algumas músicas do Elymar Santos, aquelas que dizem assim “a lady na cama é uma puta”.
Já sentiu vontade de parar de cantar: “não, minha vida é a música...mas acho que essa vontade já pintou uma vez, só que minha paixão pela música é muito grande para pensar nisso. "