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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

1992 - Gal

Saiba Mais ~> Disco: Gal
Por Douglas Carvalho, Tiago Marques e Fábio Coutinho


O disco "Gal" recupera uma parte do repertório do show "Plural", que havia sido um grande êxito de crítica e público. Do disco, 7 (sete) músicas haviam sido apresentadas no show: "Cordas de aço", "Rumba de Jacarepaguá", Feitio de oração", "Coisas nossas", "Tropicália", "Saudação aos povos africanos" e "Revolta Olodum". O restante do disco acabou seguindo a linha conceitual proposta em "Plural", mesclando sonoridades baianas com a fina nata da MPB. Porém o disco foi realizado sem a participação de Waly Salomão, idealizador do "Plural", sendo produzido por Marcos Mazzola, o que acabou causando um desentendimento entre Gal e Waly, que acusava a cantora e o produtor de utilizarem suas idéias sem os devidos créditos para ele, apesar do encarte do disco fazer menção ao show e ao seu diretor e relacionando as músicas apresentadas no espetáculo.

À parte, a rusga entre a cantora e o poeta (que posteriormente foi sanada), o disco, assim como o anterior, é uma verdadeira jóia, com Gal Costa apostando tudo na qualidade de seu canto. Entre os grandes momentos do disco o dueto de voz e piano entre Gal Costa e Tom Jobim no clássico "Caminhos cruzados". Tocando violão na maioria das faixas aparece o nome do violonista Marco Pereira, então marido da cantora, que o havia conhecido durante o show "Plural". Inicialmente, o violonista que acompanhava Gal Costa era Raphael Rabello, mas ele teve que deixar o show e indicou Marco, que acompanhou Gal durante todo o restante da turnê.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

1992 - Bate-Bola com Gal Costa

Gal completava dois anos de casamento com o músico Marco Pereira e falou sobre o novo cd Gal, onde gravou canções do show PLURAL, apresentado em 1990 e 1991.
Fonte: Revista da Folha, Setembro de 1992

Cinco discos que levaria para uma ilha deserta: “Amoroso” e “Chega de saudade” de João Gilberto, “Coisa de acender” de Djavan, “Parabolicamará” de Gil e “Estrangeiro” de Caetano.

Discos que fizeram sua cabeça: “Chega de saudade” de João e “Cheap Trills” de Janis Joplin foram duas pauladas na minha moleira.

Qual é seu disco que você menos gosta?: tem dois que acho tristes, caras e bocas e lua de mel. Não sei porquê.

Sonho não realizado: ter uma casa na beira da praia com piscina e um estúdio. Aí eu me programaria para trabalhar seis meses por ano e passar o resto descansando.

O que dá medo no palco: de esquecer a música, as vezes, dá um branco, mas na hora vem. Se isso acontecer, eu me viro, invento uma letra.

Se você não fosse cantora, que profissão escolheria?: não tenho idéia. Você me deixou de saia justa. A única certeza é que voltaria para a Bahia e ia me virar fazendo alguma coisa. Talvez vender abafa banca (sorvete)

Uma música que não gravaria: não gosto de falar mal das pessoas, mas não gravaria algumas músicas do Elymar Santos, aquelas que dizem assim “a lady na cama é uma puta”.

Já sentiu vontade de parar de cantar: “não, minha vida é a música...mas acho que essa vontade já pintou uma vez, só que minha paixão pela música é muito grande para pensar nisso. "